17/11/2011

Review: Mnemosyne


 
Nome Original: ムネモシュネの娘たち
Produção: Xebec, Genco
Elenco: Mamiko Noto, Rie Kugimiya, Akira Ishida, ...
Ano: 2008
Visto: 6 episódios (inteiro)
Episódio favorito: 4
Review contém spoilers? Sim
 
Também conhecido como "Rin - Filhas de Mnemosyne", foi uma série de 6 episódios, com 45 minutos de duração cada, produzida em comemoração aos 10 anos do canal japonês AT-X, indo ao ar de Fevereiro até Julho daquele ano.
Um mês antes do anime, foi publicada uma novel de volume único, e três meses depois da estréia do anime, houve um mangá serializado na revista Comic Valkyrie que durou dois capítulos apenas.
 
O otaku mais desatento pode achar que se trata de um título underground, mas eu afirmo que na verdade se trata de uma verdadeira bomba - apesar da qualidade de animação estar acima da média, apesar do cast ser excelente e apesar do roteiro tentar ser bom... ele falha miserávelmente.
 
Esta obra se trata de um hentai, doravante não recomendado para menores de 18 - mas não é qualquer roteiro, é talvez o mais elaborado que já ouvi falar para uma obra desse naipe, porém, isso não salva o anime de ser apenas mais um poço de fanservice gratuito.
"Mas Lanford, porque você assistiu um anime pornô voltado ao público masculino?"
O que me levou a começar o anime foi o clima noir. O que me levou a continuar foi porque eu sou forte, porque eu quero fazer reviews de mídias variadas e porque eu gosto de acompanhar os trabalhos da Noto.
 

 
Asougi Consulting é um escritório de detetive particular. Um local mágico onde décadas se passam e tudo continua do mesmo jeito.
Esse escritório é tocado por Rin: Uma investigadora pinguça, bissexual e imortal, além de ser incrívelmente fodézima em artes marciais e armas de fogo, extremamente inteligente, mas que estranhamente, mesmo com toda essa fodeza, sempre acaba sendo abusada pelos vilões.
 
Os vilões da história atendem pelo nome de "anjo" (sem qualquer relação com Neon Genesis Evangelion) e são o gênero oposto ao de Rin - tanto ela quanto os anjos passaram pelo mesmo processo de mutação, mas enquanto as mulheres se tornam imortais, os homens ganham asas e poderes sobre-humanos, porém, continuam mortais.
Os anjos são controlados por um garoto chamado Apos, o qual ninguém consegue saber exatamente o que é até os 45 do quinto episódio.
Só que como os anjos aparentemente andam 24h lóki di drugs, Apos também contrata uma assassina, tão foda quanto a Rin, mas com o mesmo objetivo de tentar matar capturar Rin.
 
Só que Rin não está sozinha - ela possui uma fiel escudeira que atende pelo nome de Mimi: Uma hacker pinguça, lésbica e também imortal, mas que não possui toda fodeza que a Rin tem, sendo então fadada a ser o personagem secundário que não luta e raramente faz algo que seja verdadeiramente útil.
 
Graças aos poderes da mutação, tanto Rin quanto Mimi podem sentir a presença das cartas clow dos anjos - mas também graças à mutação, quando isso acontece elas ficam morrendo de vontade de dar, o que é algo ruim pois os anjos são a única coisa capaz de matar as mulheres imortais.
Mas graças à fodeza da Rin, ela consegue resistir à tentação e matar os anjos, que é o que ela mais faz durante a série além, é claro, de ajudar as pessoas que lhe procuram no escritório.
 

 
Agora por onde eu começo...
 
Com todo esse lance de superpoderes e casos misteriosos, Mnemosyne me parece muito querer ser um Darker than Black genderbent, só que o que DTB tem de trilha sonora excelente, Mnemosyne possui trilhas descartáveis. Além disso, acertaram nas cenas de ação e suspense, mas erraram no foco - Mnemosyne também aparenta ser um anime que não sabe o que quer, começando bem episódico e terminando com dois episódios sequenciais.
A verdade é que no começo vão jogando as "dicas" pouco a pouco, pra no final ser algo apoteótico, porém, presumo que quem assistiria pelo roteiro desistiria antes de chegar no final.
 
E que final - o que me lembra outra coisa sobre o vilão da história: Seu passatempo favorito é matar ossans, algo que me deixa profundamente emputecida, tornando Apos um vilão que cumpre com a premissa de ser odiável... mas isso provavelmente não se aplica ao demográfico do qual o anime é focado, então esse é talvez um argumento invalido =P
 
Mas ainda se falando do final, pelo menos nisso Mnemosyne é bom - por ser um anime curto, não tem muito com o que enrrolar, entregando um final bem resolvido, apesar de aberto.
 
Definitivamente não recomendado, pois as vantagens e desvantagens se sobrepoem por igual, fazendo com que este anime não saia da pontuação zero.
É o primeiro anime após um longo período em que assisto e depois deleto sem qualquer piedade.
 

Assista à sequência de abertura:


 

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