Nome Original: Source Code
Diretor: Duncan Jones
Elenco: Jake Gyllenhaal, Vera Farmiga, Michelle Monaghan
Ano: 2011
Visto em: 12/10/2011
Review contém spoilers? Nada além do que o próprio trailer mostra.
Desde que o mundo é mundo que o "tempo" é algo supervalorizado pelas pessoas - nos dias atuais ainda mais, pois temos toda uma cultura de imediatismo na sociedade.
Então também não é de hoje que temos ficções onde o tema principal é a busca pela alteração do tempo, seja com viagens ao passado, futuro, ou até diversas linhas do tempo correndo juntas. Vendo por esse lado, Contra o Tempo não oferece nada que você já não tenha visto em outros filmes ou mídias - sendo assim, o que é que este filme tem a oferecer de diferente?
Num dia ensolarado, tudo vai indo conforme a sua rotina. Num trem com destino para Chicago, Colter Stevens (Gyllenhaal), piloto das forças armadas norte-americanas, acorda de um cochilo e não reconhece ninguém a sua volta, apesar da mulher sentada à sua frente (Monaghan) estar conversando com ele e estranhar a falta de senso do rapaz. Não demora muito e ele percebe que sua consciência está no corpo de outra pessoa, mas aí nem dá tempo de entender o "choque" direito, pois o trem acaba explodindo e Stevens morre junto com todos os outros tripulantes do trem.
Depois do "momento Yuyu Hakusho" (onde logo no primeiro episódio, Yusuke Urameshi morre num acidente de carro...), Stevens acorda num susto, já em outro local e vestindo outras roupas - ele se encontra preso dentro de uma cabine aparentemente lacrada, cheia de fios, com pouca luminosidade e sem visão exterior, cujo único meio de comunicação com o mundo lá fora é uma pequena tela LCD de onde uma oficial chamada Goodwin (Farmiga) chama por ele.
Depois de pedir incessantemente por explicações, Goodwin revela que aquele trem foi alvo de um ataque terrorista, mas Stevens pode se apropriar da consciência daquele passageiro e reviver os últimos 8 minutos antes da morte na explosão - seu objetivo é usar desse tempo para descobrir a identidade do terrorista, que está a solta e pode realizar outro ataque a qualquer momento do "tempo presente".
A partir daí, Stevens retorna aos 8 minutos de novo, de novo e de novo. Tudo graças a um programa revolucionário chamado Código Fonte, onde é possível reviver esses 8 minutos, não como uma simples memória, mas como se fosse parte de uma realsade alternativa. É aqui, senhoras e senhores, onde está todo o charme do filme.
Mas também é aí que mora o perigo de um filme como esse, porque é muito fácil cometer gafes de roteiro quando você precisa mexer constantemente com "flashbacks". Mas fico feliz em afirmar que Contra o Tempo não apresenta qualquer falha aparente, claro, considerando as limitações da minha memória imediata humana e passível de falhas.
Recomendado pra quem gosta de suspense e mistério regado com muita technobabble característica das ficções científicas.
Este filme entra pra lista daqueles em que é divertido ficar assistindo, de novo e de novo, e a cada vez você percebe ainda mais detalhes, tamanha "intrincidade" da coisa!
Assista ao trailer:
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