Nome Original: Sherlock Holmes: A Game of Shadows
Diretor: Guy Ritchie
Elenco: Robert Downey Jr., Jude Law, Noomi Rapace
Ano: 2011
Visto em: 15/01/2012
Review contém spoilers? Não
Puxa! Já fazem dois anos desde o primeiro Sherlock! E logo estarei completando um ano de reviews aqui no GNO!
Do primeiro pra esse segundo, a fórmula continua a mesma - Holmes cada vez mais insano, Watson se ferrando ainda mais e diversas cenas de dedução abusando do slow motion.
Aparentemente também continua igual a relação dessa versão cinematográfica com o público: Quem se apega demais aos livros originais parece não gostar dessa versão dos filmes, mas para quem consegue diferenciar as versões - ou quem simplesmente é como eu, que dispensa literaturas (eu sei, blasfêmia, ya-dee-dah~) - é capaz de apreciar uma ótima experiência visual.
Dessa vez, enquanto Watson (Jude Law) está para se casar, Holmes (Robert Downey Jr.) passa seu tempo investigando assassinatos que, segundo seu incrível poder de dedução, levam todos a um único nome: James Moriarty (Jared Harris), o homem misterioso por trás das ações de Irene Adler (Rachel McAdams) no primeiro filme.
Só que Moriarty não está nada contente em ver Irene aparentemente apaixonada por Holmes, decidindo então convidar o famoso detetive para um "jogo".
Calculista e sádico, Moriarty prefere, em vez de atacar Holmes diretamente, colocar em risco os poucos amigos que o detetive possui - além de Irene, o próprio Watson também corre perigo, mesmo estando a viajar em lua-de-mel, obrigando Holmes a decifrar charadas o mais rápido possível caso queira salvá-los.
Assim como aumentam os perigos, também é maior o número de aliados nesta sequência: Além da misteriosa cigana Simza (Noomi Rapace), o filme também apresenta o fanfarrão irmão de Sherlock - Mycroft Holmes (Stephen Fry).
Lembram que falei sobre experiência visual? Pois bem, em Sherlock 2 temos novamente todos aqueles cenários europeus maravilhosos, aquelas roupas vitorianas chiquérrimas, aquelas cenas de ação bem coreografadas... é como se fosse uma ode ao colírio. E que colírio - apesar de Downey não ser o ator que aparece pelado desta vez (que pena...), seus cabelos estão mais compridos, exaltando o charme de seu personagem, e sua competência nas artes marciais torna as cenas de luta ainda melhores que as do primeiro filme.
Falando em lutas, a sequência parece ter um número ainda maior daquelas cenas de slow motion - lí críticas dizendo que houve excesso, mas acredito que elas estão todas bem dosadas, já que são o elemento de maior impacto durante a história.
O único defeito do filme - minha opinião - é que ele parece esticado demais, poderia ser um tanto mais "redondo". Enquanto já assisti o primeiro filme quatro vezes, não me vejo procurando ao segundo mais que duas, pois apesar de maçante, confesso que existem partes intrigantes que exigem uma segunda vista para conferir tais cenas com maior atenção.
Assista ao trailer:
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