25/10/2011

Review: Gigantes de Aço

METRALHADORA DE REVIEWS - TATATATATÁ!!
 

 
Nome Original: Real Steel
Diretor: Shawn Levy
Elenco: Hugh Jackman, Dakota Goyo, Karl Yune
Ano: 2011
Visto em: 23/10/2011
Review contém spoilers? Não
 
Todo filme que carrega o nome de Steven Spielberg na produção gera um burburinho da mídia... ou ao menos gerava. Estou impressionada com a falta de propaganda que este filme teve - não ví trailers no cinema e nem comerciais na TV, quando o filme é aquele genuíno "sessão da tarde" com uma criança protagonista em meio a um mundo fantástico, ou seja, bilheteria garantida para toda a família.
 
Alerto também que, apesar de eu admitir ser fã de Jackie Chan, Robert Downey Jr., Wagner Moura, entre outros que nunca me canso de elogiar (pois afinal, o review é meu, faço questão de ser parcial, assim como os grandes críticos de cinema o fazem)... eu não gosto nem um pouco do Hugh Jackman - fui assistir porque adoro robôs, e nisso posso afirmar que fui muito bem servida =D
 

 
Num futuro alternativo que nunca vai acontecer tão cedo assim - no ano de 2020 as lutas de MMA e boxe caíram de moda, dando lugar a batalhas com robôs controlados por humanos: um esporte onde pode haver lutas até a "morte" sem derramar uma gota de sangue, ou seja, diversão sem limites.
 
Charlie Kenton (Hugh Jackman) é proprietário de um desses robôs. Mas aparentemente ele não sabe investir a grana que ganha nos combates, pois se encontra afundado em dívidas. Como se já não bastasse, logo após a abertura do filme, o que vemos é seu robô sendo despedaçado em combate.
Ferrado e mal pago, Charlie acaba descobrindo que além de ter que arrumar um novo robô, sua ex-mulher acaba de falecer, deixando o filho Max (Dakota Goyo) para ele cuidar.
 
Depois de muito acerto de contas entre o teimoso pai fanfarrão e o filho com trauma de rejeição, ambos vão clandestinamente à um ferro velho para buscar peças capazes de formar um novo robô. Começa a chover forte e Max desliza barranco abaixo, até que acaba parando pendurado em alguma coisa. Depois de quase enfartar, Charlie o resgata, e os dois descobrem que o que salvou a vida do menino foi a mão de um robô, inteiro e aparentemente intacto, que estava enterrado lá no lixão.
Após desenterrá-lo, descobrem que era um robô já considerado obsoleto, produzido há 13 anos atrás, cujo tronco carrega a palavra "Atom", pela qual Max o batiza, apegado pelo fato do robô tê-lo salvo. O problema começa quando esse apego se transforma em desejo de fazer com que Atom se torne um robô lutador, mas Charlie não concorda com isso...
 

 
E aí, caro leitor, temos muito eye-candy tecnológico regado à conflitos familiares.
 
...
 
Aham, uma coisa não tem absolutamente nada a ver com a outra, mas incrívelmente este filme fala tanto sobre "pai e filho divorciados" quanto "batalhas de robôs" - não é fantástico o que Hollywood consegue fazer?
Sim, eu saí do filme 90% satisfeita, quem me acompanhou disse que o filme superou as expectativas (eram baixas quando entrou na sala), e as crianças presentes na sala saíram desferindo socos no ar. Resultado final: todos felizes!
 
Agora falando sob uma lente técnica, o filme está cheio de referências ao Japão e, pasme-se, ao Brasil. A computação gráfica utilizada no filme consegue passar um realismo impressionante, pois é possível ver todos os circuitos dentro dos robôs (lindos). Já os efeitos sonoros são estrondosos (quem puder, veja no Imax). Essa perfeição técnica ajuda a construir o universo do filme, que apesar de ser fantástico, é um universo bem "pé no chão" - temos apostas e todo um submundo de "rinha robótica".
E em meio a toda "feiura", os 10% que faltaram pra mim foram justamente no final do filme - eu esperava por algo pior, algo mais "real" como o próprio nome original sugere... mas o final serve para nos lembrar que, afinal, esta é uma produção hollywoodiana direcionada ao público mais jovem, portanto as coisas tem a "obrigação" de ficarem bem arranjadas no final.
 
Curtir, sem medo de ser feliz, é pra isso que Gigantes de Aço está em cartaz.
 

Assista ao trailer:


 

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O Homem do Futuro
Contra o Tempo
Police Story 3 (Supercop)
VIPs
Thor

3 comentários:

Overlord Magus disse...

É como eu disse pro povo que viu comigo: um belo filme, mas pra categoria de motivacionais. E belos efeitos =D

Saikyo disse...

É esse filme que tem propaganda do X-Box 720º né?

L.P. disse...

Aham. Bem discreta por sinal.