16/02/2010

~BlazBlue: Continuum Shift - Review~

Sem hipocresia, esse review foi possível ser feito graças ao leak da versão arcade para pcs comuns, visto que o arcade original roda num pc com um windows XP hackeado, sem mais delongas, ao review


Revisionamento de "Brasa Azul: Continuo Deslocamento" para "PC" e Arcade.


BlazBlue: Continuum Shift é uma atualização, continuação de Calamity Trigger, que até o momento saiu para os arcades, x360, ps3 e psp (com um "mini-jogo" no Ds usando engine de Kunio-kun), para jogadores convencionais uma nova versão desse tipo parece coisa de mercenário, mas para aqueles que curtem os contras é algo esperado.

Arc System não "quebrou" o jogo nessa continuação(apesar de certos deslizes que podem deixar certos jogadores meio infelizes), seguindo para o resto do review


A nova personagem Tsubaki num dia de mau humor atacando um pobre e indefeso garoto.


Personagens e História



O próximo paragráfo é spoiler, siga para o segundo caso não tenha visto nada da história do CT.

Os eventos de Calamity Trigger finalmente tiveram uma conclusão, o clico de tempo finalmente foi quebrado, o corpo de v-13 foi totalmente destruida, Jin não precisou virar Hakumen nessa linha de tempo...porém ainda há muitos storylines ainda a serem concluidos ou sequer houve algum avanço (como Taokaka), além de certos pontos que podem se tornar interessantes como estar "sobrando" uma unidade Susanoh.

Chegando a CS é ano novo e acontece acidentes dias antes, novamente os personagens vão atrás de seus objetivos e lutam entre si.Ragna novamente está a procura de "algo", Hazama finalmente bota a mão na massa ao invés de apenas "manipular" o pessoal, Jin NOVAMENTE foge de seu posto e denovo Noel em seu encalço mas sem ordens, Tsubaki é mandada atrás dos dois com uma arma com um efeito ao longo prazo...

Nesse ponto a versão "PC"/Arcade pecou, há dialógos que dão mais informações quanto a cada personagem e tudo mais, porém além dos finais de Noel, Hazama e Jin, são idênticos apenas mudando o diálogo do ponto do persoangem controlado pelo jogador, sendo assim melhor esperar a versão caseira de BBCS que irá trazer realmente uma história para o jogo.


Rachel em sua longa jornada em Continuum Shift para vencer sem ter que xingar o adversário 20 vezes.


Os modos de jogo



Claramente eles não podiam adicionar os feitos na versão caseira de BBCT na arcade BBCS, é outro ambiente para o jogo ser desfrutado, mas isso não impediu de apenas ser o "arcade mode" com possibilidade de ser desafiado.

Apertando A+B na tela de título o jogo te dá uma opção de em sete minutos usar o "training mode" do jogo, podendo setar o seu adversário e nível de cpu do mesmo, bom enquanto não chega a versão caseira.

C+D é o famoso Score Attack Mode do Calamity Trigger, com AIs mais brutais que a dificuldade mais difícil do arcade normal, eles são sem piedades e irão te fazer beijar o chão (ou curtir o céu do jogo mais que o normal caso seja "juggles") mais que o normal, mais um modo para "estudar" o padrão da AI e não falhar os combos e ataques do que outra coisa...


The WILL of Fate is taaarrrrning


Rebel 1: ÉQUICHION!!



Graficamente o jogo continua uma beleza (apesar de possíveis problemas dependendo daonde o jogo é rodado, mas não é o objetivo do review), apesar da barra de energia ter sido posta "apenas para demonstrar que é uma nova versão" além dos artworks que apesar de terem mais "personalidade" não serem da mesma qualidades do Calamity Trigger, os sprites dos novos personagens: Hazama e Tsubaki, continuam com a mesma qualidade de sempre, como exemplo o Astral Heat de Tsubaki que conta com 49 frames de animação.

Algo mais graficamente que deixa a desejar também é os 3Ds nos Astral Heats de Hazama e Tsubaki, os "elementos" deles não parecem ter um número bom de polígonos, parecendo meio "ps2", nada que atrapalhe nas partidas, incrivelmente os cenários novos como do Unlimited Hazama (ao qual te desafia no final de qualquer personagem, exceto Jin) e da Tsubaki estão muito bem feitos...porque será?


Rachel desistindo depois de perder para Hazama com paleta de Michael Jackson.


A parte da jogabilidade que é o importante numa nova versão de um fighting game.

Dos recursos disponíveis para todos os personagens, uma boa mudança é quanto ao "Burst" do jogo, não mais sendo apenas útil no final da energia do seu personagem por causa de sua penalidade (servindo mais como uma "aposta" ao usa-lo como ultimo recurso), agora pode ser usado sem nenhuma penalidade, e podendo ser estocado até duas vezes, com o perdedor no round seguinte ganhando um a mais.Uma nota que mesmo mudando para máximo de 5 rounds isso não modifica nada o número de "Burst"s.

A questão da "barra de defesa" foi mudado, não mais a interessante Libra, agora são os guard primers, unidades de defesa que dependendo do personagem começam com mais ou menos.

Todos os Astral Heats estão habilitados no jogo sem necessidade de terminar o jogo com o personagem (como na versão caseira), podendo ser feito no segundo round caso tenha vencido o primeiro, tornando o uso mais possível no jogo.

Há um modo para iniciantes, com dois botões de "ataque", um de especial e um de agarrão, pode ser interessante para quem está começando porém não é bom usa-lo por muoto tempo visto a "limitação" do mesmo.

Tsubaki basicamente é uma "Order Sol" no jogo, mas mais fácil de jogar que o famoso "Gear-Cientista-Dragão-Espadachin-Mercenário" Sol Badgury em sua versão "vintage", ótimo para jogadores que estão/vão começando/começar em BlazBlue Continuum Shift.

Hazama é um cara estiloso com paletas interessantes, um tema "earworm", porém usar um personagem tão fodástico tem seu preço...difícil de usar além de normais meio complicados de encaixar, basicamente um "tio" de Carl Clover em dificuldade de jogabilidade, é preciso treinar e ver bastante do personagem antes de garantir vitórias com o mesmo.


Tagger tendo dificuldades contra Ragna, porém é possível virar o combate agora!


Personagens cairam e subiram, vamos listar os mais notáveis:

Rachel Alucard por algum motivo maluco lhe cortaram as asas, virou a pior personagem do jogo segundo jogadores japoneses, interessante as mudanças do sapo e também seu distortion drive novo, porém os nerfs em geral foram exagerados...esperemos uma volta triunfal da vampirinha no próximo jogo.

Tagger volta com fúria, agora ele é mais letal, subindo na posição dos jogadores da terra do sol nascente.

As "facilidades" do Calamity Trigger foram retiradas ou bem suavizadas, Arakune não mais pode apenas ter controle da partida soltando bug e apenas batendo cabeça nos botões enquanto foge ou acerta estrategicamente na segurança, é preciso encher uma barra com seus bugs e quando enchida dura por algum tempo, limitando seu jogo.

Jin para os jogadores "automáticos" patrocinados pela "Nissan" pelo seu amor em fazer o famoso "Ice Car" seguido de inúmeros C,C,C,C...tiveram sua diversão cortada, em compensação houve melhoras em outros aspectos além de um distortion drive de counter similiar ao de Hakumen.


Bang agora uma força a ser temida contra Noel Vermelhão


Noel não é mais de alto risco e recompensa, mesmo assim não foi totalmente destruida como Rachel, sendo o "alto" mudado para médio, mesmo assim ganhou novas opções no seu drive além de parecer mais movel na batalha.

v-13 (agora Λ-11 por questões de storyline) foi bastante nerfada sendo considerada bpassível de "soft-ban" (um banimento mutuo entre os jogadores) por um famoso jogador oriental, Kaqn, agora seu "jogo de espadas aereas" foi bastante diminuido, o jogador agora precisa suar mais para ganhar com ela, além de punições mais severas do sistema de jogo.

Um trio ascendeu nas listas, Ragna com mais opções de rushdown em troca de dano "um pouco" menor, Litchi que não sei porque além que Bang está mais heroico que nunca com um novo distortion drive e praticamente tudo melhorado, um "reverse-rachel" do CS em questão de melhoras.

No geral, o jogo ficou mais divertido e dinâmico (com excessão dos jogadores de Rachel...), sendo assim possível ir do CT para CS sem grandes problemas, únicos problemas de "absurdos" foram recentes loops de personagens como Arakune e Taokaka, mas sendo preciso uma situação específica para faze-los.


Som e música



Som e música, os quatro novos temas são ótimos, tema da Tsubaki causa uma emoção e mostra sua personalidade de uma "Valquiria moderna", Hazama mostra como funciona duas mentes em um corpo, o tema de rivalidade entre Noel e Tsubaki mostra o drama entre as duas garotas e a composição da versão chefe de Hazama mostra o desespero do personagem em derrotar o dito cujo além também do jogador em esgotar sua energia sem diminuir a sua.

É óbvio a mudança da narradora da tia francesa de Blazblue Calamity Trigger para algo "androgeno" jovem de Continuum Shift, nada que realmente atrapalhe mas para um número vão botar as mãos nos ouvidos antes de se posicionarem seus dedos em seus sticks/controles/teclados quando começa realmente o round.


O que resta e finalização



O jogo vale a pena para quem está tirando os contras e quer ver seus personagens "atualizados", além da novidade em jogar os novos personagens e cenários.

Para os jogadores que não são tão ligados em contras, esperem a versão caseira, valerá mais a pena além de uma forma melhor de treinar no jogo, além de modos como challenge e tutorial.


Λ-11 não é solidária com Rachel apesar de estarem na mesma situação e não perdoa.


Alguns tropeços mas que não tiram os méritos dessa atualização, que mesmo assim é superior para o BBCT em contras mesmo nerfs para certos personagens (com excessão da Rachel...torçam para que versão caseira possa escolhar versões antigas dos personagens e terem permissão para poder usa-la) continua sendo um ótimo jogo.

See Ya!

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