27/07/2009

~BlazBlue: Calamity Trigger - Review~

Desculpe pelas faltas de atualizações no blog.Aqui vai um review de um dos jogos de lutas mais esperados, e a espera valeu a pena para os consoles.


Revisionamento de "Brasa Azul: Gatilho Calamidade" para PS3


Serei breve, Arc System é uma empresa "mediana" que fez o fantástico jogo de luta chamado Guilty Gear, porém deu merda com os direitos da série sendo vendidos pra Sega (questão toda entra a Sega e Sammy, que tem relação com a Arc), assim a Arc resolveu fazer um projeto de "emergência" para um "Guilty Gear da nova geração", assim foi criado e lançado o jogo "Blazblue: Calamity Trigger" para os arcades japôneses em Novembro de 2008.

Como Guilty Gear sempre teve ports das suas versões arcades para os consoles, fãs que não tem acesso aos arcades (ou certos americanos ou japôneses quererem treinar tranquilos para ficarem afiados no jogo e irem no arcade depois) esperaram por uma provável versão caseira, a espera foi maior pois houve acordo entre Arc System e Aksys Games de "demorarem" mais que o normal para o port ser feito para esquentar mais o fliperama japônes e crescer o cenário arcade americano do jogo, mas a espera valeu a pena.


Noel confusa ao ser perguntada por v13 porque ela tem tem esses enfeites perto dos ombros


Personagens e História



Para um numero de pessoas o "cast" pode ser limitado, porém tem nenhum personagem que eu poderia dizer que é "limitado" em questão de golpes, Rachel mesmo tendo "só" quatro golpes é uma oponente fortíssima.Eles são Ragna o "ceifador de almas", uma das cabeças a prêmios mais altos do mundo do jogo, Jin o "heroi falso", irmão de ragna e famoso membro da "Library" por seus "feitos", Noel a "pistoleira", uma eficiente subordinada de Jin apesar de sua personalidade "bobinha", Rachel a "loli gótica", vampira de aparência "jovem" mas poderosa que sabe muito sobre o que está acontecendo, Taokaka a "mulher gato", está atrás de Ragna para com a recompensa por ele sua vila novamente poder ver o "céu", Carl o trap "Garrotinho" do jogo, um vigilante que tem ajuda de uma boneca gigante lol, Litchi a chinesa que dá "um pau", fazia parte do grupo de Tagger mas ela saiu e está em busca de Arakune o novo Eddie, este que parece no passado ter sido um grande sábio mas agora é apenas um aglomerado de insetos consciente, Tagger o "Zangief do jogo", acompanhado de quem o modificou ele está nessa a mando do grupo "cientista" de Blazblue e Bang, o ninja "GAR", apenas posso dizer que ele é foda e pronto, além dos chefes v13 e Hakumen disponíveis nerfados (claro, v13 "nerfada"...).

A história geral se passa depois de dois fatos importantes que foi a guerra contra a besta e o desaparecimento da cidade de Ikaruga aonde residia antigamente Bang, depois disso houve danos na propiedade da "Library" por Ragna, então vários personagens estão atrás dele pela recompensa ou seus própios motivos, enquanto ragna apenas vaga por aí, porém mal eles sabem que estão presos num loop temporal a lá "feitiço do tempo (groundhog day)" ou "12:01", será que eles irão notar isso enquanto se degladiam com espadas, cetros, insetos, imãs, marionetes, morcegos gordos, gatos, pregos e garras?


IGN não gosta de menus, ao invés disso fiquem com o menu de training


Começando pelos menus



Quando se vai para o menu do jogos tem diversas opções, não faltou algo muito grave em modos na minha opinião...Iniciando no vs mode há algo inteligente: o jogo te pergunta qual controle deve ir para qual lado, isso evita certas confusões de caso ter alguém com controle que funcione melhor no lado esquerdo ter sido posto no 2P ou alguém reclamar de jogar em um dos lados só porque gosta de usar o 2P o console, entre outros.

Aqui a Arc System fez um ótimo basicão para um vs mode, tempo infinito de escolha, pelo start você escolhe a cor por uma lista e não por botão (apesar que ainda é possível, lembrando que a cor original é o do botão "[]" no ps3 ou "X" no x360), então com os dois cavalheiros ou madames já tendo escolhidos seus avatares de porrada um deles tem direito a escolher o cenário e a música, algo inteligente que me recordo ter sido usado já na versão console de Guilty Gear Accent Core, bom a empresa ter repetido, apenas lembrando que as opções Auto é escolhido cenário/música pelo desafiante, e random é aleatório mesmo, realço que há músicas extras como versão cenário do "Bang Install" (Beat a nail with your hammer!) e versão cantada da Bullet Dance, tema de Noel (Love so Blue) cantanda pela kotoko, que também usou sua voz na abertura consolistica, com animação da Gonzo, aquela do muppet narigudo (ok, a piada nunca teve graça...)



The Wheel of Fate is turning


Rebel 1: ACTION!



Oh boy...por onde começo.

Os gráficos do jogo são belos, há serrilhados leves se tu jogar com a cara grudada na TV, numa distância de gente o jogo é maravilhoso, mesmo não tendo o número de detalhes dos sprites de Kof XII a resolução que roda e vendo ao vivo, a cores e se mexendo em conjunto de efeitos, ótima música, cenários muito bem feitos...o jogo na parte da luta, o principal, ele é muito bem apresentável.

As lutas em si é o seguinte, caso nunca tenha jogado jogo de luta um conselho, ou tu vai pra cima do cara com tudo, caso falhe ou o outro tiver iniciativa melhor começar a treinar uma bela habilidade chamada defesa, além que nessa versão do jogo o "burst" não é mais limitado por barra, apenas uma vez por round chapa, e feito isso você recebe mais dano depois de executado portanto pense muito bem quando for usa-lo.


Jin chocado ao saber que é irmão de Noel e filho de Ky Kyske


É um jogo de lutra 2D tradicional com seus comandos de hadoken, shoryukens entre outros...porém a Arc utilizou um esquema mais "doujin game" com três botões de ataque e mais um "especial", o botão de especial varia para cada personagem, Ragna rouba energia do oponente com seus ataques, Jin congela dando oportunidades de combo com o oponente indefeso, Noel executa marabalismos com sua pistola, Rachel controla o "vento" assim dificultando o avanço do inimigo, permitindo uma aproximação mais rápida além de modoficar posição dos "objetos" jogados pela vampira, Taokaka se move rapidamente pelo cenário, Litchi dá ordens ao seu "bastão", Carl controla sua marionete, Arakune...faz "Arakunices", Tagger usa o poder do magnetismo para trazer seu oponente mais próximo de si...assim cada um tem suas particularidades com esses botões mas não se esqueça que há os outros (bem...talves exceto para Noel) e para alguns isso gasta a barra de especial, então cuidado.

Caso tenha virado o jogo no arcade mode com seu personagem favorito (exceto se for Ragna, Rachel e v13, eles já tem "habilitado") fica disponível a "finalização bonitas"d eles que requer chegar no terceiro round, oponente fudido e barra de especial cheia, os chamados "Astral Heats" que fazem os espetaculares "Astral Finishs" para um fim de partida bonito que quem tomou vai querer te "ver na saída" porém será lembrado por derrotar aquele maldito com a v13 apelona que apenas usa o botão D...há um método alternativo se tiver 100% do personagem em questão no modo história, muito parecido com o de Guilty Gear mas mais extenso e trabalhado, recomendado para saber mais do personagem que você joga.


Bang chocado ao entrar em contato com o Distortion Drive de Rachel


O que resta e finalização



Infelizmente não pude testar muito bem os outros modos, training está bem completo, modo netplay superior ao SFIV com menos lags além de poder salvar as partidas (algo que achei negativo de não poder salvar replays locais, ou não achei...), modo galeria para ver videos de abertura arcade e console (você pode mudar a mecânica do jogo para o arcade caso queira tentar alguns glitches originais) além de cenas no modo história, seleção de voz americana/japônes (ou tudo ou nada, sem configurações individuais para os personagens).


Hakumen diz "Compre Baton BlazBlue, compre blazblue..."


Um dos melhores jogos de luta atuais (se não, O melhor), compre e não se arrependa.

See Ya!

3 comentários:

Lender disse...

Só comentando um pequeno erro: "Love so Blue" é cantado por Kanako Kondo, a dubladora de Noel para a voz Japa, e não por Kotoko.

De resto, o Review está supimpa! ;Dd. Esse é, para mim, o melhor jogo de luta da geração (ainda não joguei KOFXII, mas devido a minha relação com KOF, e ao que ouço sobre o jogo por aí...).

Jonatas disse...

Essa jogo é incrível, eu gostaria de entender melhor toda a história dele. Muito legal o blog!

Dark Howard disse...

Esse game é um jogaço, comprei no Play-Asia e to esperando minha versão do 360 chegar.
É um game obrigatório para os hardcore em games de luta.

Ótimo review.